Banalidades a parte...




 Há tempos não escrevo, mas o olhar observador continua e infelizmente não tenho visto tantas coisas legais como antigamente, e é difícil lidar em um mundo cheio de pessoas tão diferentes e tão complicadas. Você acha que conhece algumas pessoas e elas te decepcionam em seguida, outras simplesmente acreditam que brilham mais do que você e por isso acham que tem mais direito a tudo, outras te julgam por algo que você disse e que ouviu dentro de um cenário completamente fragmentado, não conhecendo teu passado, teu presente nem seus problemas ou suas dores e simplesmente te julga, porque acha divertido, ou tem aquela mania tosca de achar que saca as pessoas com apenas uma olhadela.  A verdade é que são nos tempos difíceis que se mede o caráter das pessoas, pois algumas se acomodam, sentam e choram, outras simplesmente começam a causar coisas ruins para os outros para não sofrer sozinho, puxando tapetes, tirando vantagens desnecessárias. Ninguém é perfeito, e me coloco na linha de frente da imperfeição, mas não consigo entender qual o motivo de tanta banalidade espalhada, tanta preocupação com a vida alheia, tanta fofoca que não leva a nada, tanta inveja sem motivo, todo mundo tem seu brilho basta utilizá-lo. Hoje, é necessário medir palavras, passos e respiros. Ai de você se demonstrar tristeza, alguns vão sorrir outros vão chorar com você, quando na verdade você está resfriado e com cara de tédio tentando fazer o ar entrar pelo seu nariz, sem sucesso, nada fora do normal. Conheço pessoas que não conversam pessoalmente com ninguém, mas tem vários grupos no whatsapp pra mostrar para os amigos, e para fingir sorrir quando lê alguma mensagem só para provocar alguém, bobeira, pura bobeira! Os sentimentos devem ser de verdade, e antes de tudo deve-se pensar em si mesmo, acordar todos os dias com o pé direito e ao invés de invejar, admirar! Pensar que pode alcançar tudo que quer apenas dizendo “sim”, correr atrás dos sonhos e flutuar pelos degraus. Esse mundo anda tão estranho, as pessoas tão distantes, malditos celulares, nunca mais apareci de supetão na casa de alguma amiga ou admirei o sorriso sincero de surpresa, nunca mais fiz uma ligação de 3 horas que quase infartou meus pais, enfim, fica aqui meu posicionamento sobre como as coisas estão desandadas, e para terminar cito minha cantora favorita desde quando eu era criança em Barbacena, Sandy, rs:

“A vida é curta
Mas os sonhos não são
Eu rio do passado
Espero o futuro com a faca na mão”
(Escolho Você)

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