Foi nos seus olhos que eu
encontrei meu abrigo e minha fuga, foi com você que aprendi sobre algumas
coisas que se deve fazer mesmo quando não se quer. Foi vendo o seu sorriso que
eu reparei que ainda sei sorrir. O tempo voa e eu nunca tinha notado o quanto
você é irritante, tão chato, mas tão chato. Quase insuportável. E mesmo assim
não vejo mais como caminhar se não tiver você me falando idiotices e me fazendo
rir por aí. Tantas diferenças que de tão iguais nos deram certa intimidade
tosca e invejável. Não quero dizer que te amo, mas é quase isso. Um amor
diferente, meio racional, daqueles que conhece a vida e não acredita em conto
de fadas, algo assim, meio desconexo e divertido. Talvez o melhor amor do
mundo, é tipo aquele amor sem expectativa que ninguém se preocupa se vai se
machucar porque as regras estão bem claras. É um quase amor, com muito querer e
pouco saber. Porque quem sabe muito sobre o amor, está escrevendo por aí e não
vivendo ele de maneira pura e livre. As pessoas julgam sem saber, no fundo elas
só queriam ter isso também. Uma mistura de tudo em algo que não é palpável, não
existe, porém persiste. E irá existir até alguém enjoar, e se enjoar a gente
sabe que ainda restará a melhor parte, aquela que nos aproximou desde o início.
Então não há o que perder somente aproveitar, porque o tempo é curto e o mundo
não para por nada. E de maneira escarrada deixo aqui minha declaração de
amizade, amor ou seja lá qual for o nome disso.
*imagem retirada de: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2011/09/30/longa-com-timberlake-entra-em-cartaz-com-outros-oito-filmes.jhtm
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