E ela pensa: “quanto mais perto, pior fica, pra que arriscar?”. Enquanto nada em sua mente faz sentido, ela devaneia sobre um jeito simples de sumir do mundo. Não do mundo, mas de algumas pessoas que fazem parte dele. Ela pensa no quanto as pessoas acham que sabem todas as respostas e se sentem a vontade para expressá-las sem medir seu peso sobre o ombro de alguém. Na verdade, o devaneio é quase um delírio, ela não consegue parar de pensar e só fica lembrando daquele lugar onde tudo finalmente faria sentido. Mas na neblina de seus pensamentos sempre surge uma luz que ofusca a razão, e somente sobra a intuição que geralmente não funciona, isso é fato. Mas, fato de verdade é aquele que acontece, e como sempre, sua palavras ficam no papel e se perdem pelo mundo como um sonho distante.
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