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Mostrando postagens de outubro, 2012

.sem título!

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Foi nos seus olhos que eu encontrei meu abrigo e minha fuga, foi com você que aprendi sobre algumas coisas que se deve fazer mesmo quando não se quer. Foi vendo o seu sorriso que eu reparei que ainda sei sorrir. O tempo voa e eu nunca tinha notado o quanto você é irritante, tão chato, mas tão chato. Quase insuportável. E mesmo assim não vejo mais como caminhar se não tiver você me falando idiotices e me fazendo rir por aí. Tantas diferenças que de tão iguais nos deram certa intimidade tosca e invejável. Não quero dizer que te amo, mas é quase isso. Um amor diferente, meio racional, daqueles que conhece a vida e não acredita em conto de fadas, algo assim, meio desconexo e divertido. Talvez o melhor amor do mundo, é tipo aquele amor sem expectativa que ninguém se preocupa se vai se machucar porque as regras estão bem claras. É um quase amor, com muito querer e pouco saber. Porque quem sabe muito sobre o amor, está escrevendo por aí e não vivendo ele de maneira pura e livre. As pesso

no hope for love.

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Quer saber? Esse negócio de amor é muito não funcional. Um dia, você está bem, linda e sorridente, se achando a pessoa mais legal do mundo e daí “pam” você se apaixona por um homem lindo, que te faz sorrir, que te faz feliz, que beija bem e tudo mais. E aí você se transforma numa pessoa linda e sorridente para uma pessoa só, porque parece que o resto não importa desde que você esteja com ele. E aí a merda toda começa, porque você só quer essa pessoa, perde tempo esperando ligações no celular, acha que toda mensagem da porcaria da operadora pode ser ele, e adivinha só?! Não é ele, nem vai ser nunca, porque ao contrário de você ele tem outras prioridades, lembra de você só depois de trabalhar, tomar uma com os amigos, jogar futebol e quando chega em casa não da conta nem de conversar com você, porque parece estar possuído pela merda do controle remoto da TV. E quando chega nessa fase, você já está 10 kg mais gorda, se perguntando o que está fazendo em casa numa sexta a noite e p

.Ah, vida real!

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Quem imaginou que iríamos nos tornar as pessoas que somos hoje? Com sonhos maiores do que quando éramos crianças, com desejos estranhos, com frustrações que serviram de ensinamentos para a vida inteira, com toda uma mágoa ressentida, com vontade de estrangular pessoas invejosas e falsas, com vontade de morder bebezinhos alheios, com vontade de abraçar pessoas que amamos. Quem imaginou crescer e ao invés do quadro ideal composto por sol, montanha, árvores e a casinha com chaminé, nos adequaríamos a selva de pedra, ao mercado maluco onde um passo em falso te coloca no fim da fila, às pessoas que te usam como escada descaradamente, às coisas tão materiais que várias vezes temos sem precisar. Quem imaginou que crescer seria tão empolgante, fascinante e ao mesmo tempo tão amedrontador e extraordinariamente dolorido. Se acostumar com amores perdidos, amizades distantes, pessoas que não te querem bem, mas estão ao seu lado porque lhes convém. Eu nunca imaginei que chegaríamos a