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Mostrando postagens de setembro, 2009

Na mesa do bar...

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Seria eu boba por me apaixonar pela vida e deixá-la me levar? Meu maior desejo nesse momento é esquecer as bobagens da vida e aproveitar a melhor parte, voltar aos meus 15 anos e fazer o que der na cabeça e pronto. Em certos pontos de vista é comum acharem que o carpe diem é se jogar no precipício da irresponsabilidade e aproveitar os momentos como se fossem os únicos e últimos da vida, não é, mas no fundo nós gostaríamos que fosse mesmo no sentido literal. Colher do dia só as melhores fases, esquecer o trabalho, o chefe, as provas de faculdade.Em quantas contradições caímos no meio desse caminho que ninguém sabe dizer ao certo se é assim mesmo ou se somos todos uns loucos viciados em responsabilidade. A vontade de deixar-se levar pelo novo e desconhecido acaba sendo assustadoramente emocionante quando vivenciado, essa é a verdade, temos medo de gostar e viciarmos em falta de bom senso e cometer loucuras que só nós podemos entender onde estamos com a cabeça naquele momento, cometemos

Ah, as mulheres...

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E mais um dia começava. Ela ainda se perguntava por que foi tropeçar bem em frente ao rapaz dos olhos mais azuis que já presenciou na vida. Não conseguia pensar em nada, só naqueles olhos perseguidores, pareciam lhe ver nua. Ela não via a hora de chegar ao trabalho e sem querer deixar um papel cair enquanto passava pela mesa dele, colocava sua saia cor de chumbo que acabava logo acima dos joelhos, mas deixava sua silhueta linda. Pensava em como era boba e achava isso defeito de toda mulher, mesmo sabendo que exagerava um pouquinho no perfume. Era incontrolável, muito mais forte que ela mesma. Todos já reclamavam de sua postura no trabalho somado a um decote avantajado, todos tentavam imaginar o que tinha dado nela, até porque era bem sucedida, e agora estava nessa. O chefe percebeu, mas deu uma chance. Até que um dia, a paciência dos companheiros acabou, todo o trabalho estava atrasado por causa dela. Não se conformou em ser demitida, e em sua ca

1º aniversário do blog.

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E aqui estou completando um ano de Desenhando Versos! Estou muito feliz, por isso este post será totalmente dedicado a ele, ao meu querido blog, pelo qual eu despacho minhas alegrias e frustrações, pelo qual eu sinto que posso escrever tudo e ser tudo. Desde sempre gostei de escrever e estou muito feliz, pois este blog foi o que me proporcionou mais críticas e opiniões, em sua maioria positivas, e agradeço a todos que acompanham mesmo ocultamente, eu sei que estão aí e espero que continuem lendo e apreciando o que uma garota, que acaba de completar 20 anos, tem a dizer. Na verdade, é amanhã o aniversário do blog mas estarei ausente, me desculpe querido amigo, mas não lhe faltarei com as palavras. Obrigada por aguentar meus momentos, até quando não tenho sobre o que escrever você me compreende, se pudesse te abraçar faria agora mesmo. É um caso de amor e paixão, pelas palavras e frases, por tudo o que forma esse pequeno gesto de expressar sentimentos sem falar, apenas escrever. Com a

Matando o tempo e perdendo a inspiração.

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- Logo me deparei com aqueles olhos arregalados, do tipo “o que foi?”, não entendi nada, fingi que não vi e continuei andando em direção a sala de tortura. Não havia muito com o que me preocupar a realidade já havia batido na minha porta, e eu simplesmente não atendi. Às vezes é mais gostoso viver num mundo de faz de conta em que não me preocupo muito com quem vou encontrar, ou o que devo dizer. - Ok, isso era tudo o que você tinha pra dizer? - Bom, não, mas você não vai me ouvir de qualquer forma. - É, não vou. - Então por que você perguntou? - Também não sei, acho que fiquei com peso na consciência pela ultima vez que te deixei falando sozinho. - Pois é, mas então deixa eu conti... - Bom tenho que ir, a outra sala de tortura está me esperando. - Mas... - Te vejo semana que vem, tchau. - Ei, supostamente era para você ser minha terapeuta, sabia? - É, eu sei... mas agora eu sou só sua irmã de novo. - Sabia que não ia funcionar...ei, devolve meu dinheiro! - No way.