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Mostrando postagens de agosto, 2009

Enfim, feliz! Ou não.

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Ele atravessou a rua e nem quis saber que horas eram, gostava do fato de não ter mais que voltar para seu martírio, olhava para os lados e parecia tudo novo para ele, como se nunca tivesse ido àquela rua com pedregulhos no asfalto e crianças de pés descalços. Mal sabia por onde começar, dava gargalhadas só de pensar que nunca mais entraria naquele lugar, que tomaria café na mesma lanchonete, do outro lado da rua, que não comeria aquele bauru de file mignon delicioso todas as quartas-feiras, e que aquela linda garçonete não lhe daria mais aquele sorriso cheio de malicia e simpatia para ele. E de repente, se viu sozinho na rua vazia de sentimentos, em baixo de um poste que brilhava a meia luz, parecendo até mais solitário que ele mesmo. Olhou para o céu e uma gota lhe acertou o olho esquerdo, antes de xingar São Pedro, saiu correndo, pois percebeu que as nuvens estavam grandes, gordas e pareciam cheias de raiva, então se deu conta que não teria tempo de chegar em casa antes de ficar ench